DP 127 anos
Pelas água: portos modernos e movimentados
São justamente a madeira e a celulose, aliás, que têm puxado os resultados positivos tanto para Rio Grande quanto para Pelotas
Principal destino dos grãos produzidos no RS, o Porto de Rio Grande é hoje um case de sucesso na logística gaúcha. Mesmo com a economia patinando, acumula recordes de movimentação de carga. Somente nos sete primeiros meses de 2017 passaram pelo complexo 23 milhões de toneladas de produtos, um acréscimo de 1,79% em relação ao mesmo período do ano passado. Confiando que o cenário deve melhorar no país, 1.125 metros do cais público do Porto Novo estão sendo modernizados e devem ser entregues em setembro para auxiliar no fluxo de grandes embarcações. Desde 1915, quando foi construído, o local não passava por intervenções do tipo.
Também em Pelotas, novos investimentos garantiram a retomada da estrutura portuária. Foram R$ 35 milhões em investimentos de infraestrutura e equipamentos para a implantação do terminal de toras de onde saem, atualmente, 32 barcaças por mês com 80 mil metros cúbicos de madeira em direção à fábrica da CMPC Celulose, em Guaíba. A expectativa é alcançar um fluxo mensal de 37 barcaças que permita a cada ano movimentar 1,4 milhão de metros cúbicos.
São justamente a madeira e a celulose, aliás, que têm puxado os resultados positivos tanto para Rio Grande quanto para Pelotas. “Nesta rota de movimentação, o Porto de Pelotas não atua como auxiliar, mas sim como uma peça fundamental para a hidrovia gaúcha. A ideia é transformar cada vez mais, dando a ele protagonismo, para que se torne um facilitador no cenário hidroviário do Estado”, projeta o superintendente Janir Branco.
Mais do que garantir a região como referência em logística hidroviária no RS, os investimentos garantem empregos e contrapartidas sociais. Em Rio Grande são cerca de 10 mil trabalhadores envolvidos em todo o complexo do porto. Em Pelotas, somente com a cadeia da madeira foram gerados 800 postos de trabalho, distribuídos entre o terminal de toras e os municípios vizinhos que fornecem a madeira. Há ainda uma série de ações conjuntas dos investidores privados com os governos federal, estadual e municipal que estão revitalizando a zona portuária e melhorando a infraestrutura.
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